segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como fazer: Leite de Côco (How to: Homemade Coconut Milk)

Mais uma vez, estou impressionada com a riqueza da natureza. Não é que a gente não saiba das coisas, mas ver a transformação bem diante dos seus olhos e sem esforço é algo. 

Côco fresco e água morna. É só o que você precisa pra se livrar da garrafinha que parece inocente, mas é cheia de Conservante, Acidulante e Espessante. 

Nossos olhos são tão (mal) acostumados com o que é belo, mingaus espessos, cremes grossos e misturas que não se separam, que quando a gente encontra algo feio, com resíduo depositado no fundo do vidro ou sem aquela cor viva, logo torcemos o nariz e seguimos com o carrinho adiante, por algo mais colorido, mais cremoso... menos natural.

O seu leite de côco caseiro pode não ser tão grossinho e aveludado quanto o do mercado, mas não tem ingredientes impronunciáveis ou com códigos esquisitos. Realmente, uma escolha de Sofia... SÓ QUE NÃO!  

"Ah, mas eu compro a versão light, então tem que ser o do mercado mesmo, Manu!"



E se eu te disser que a versão light, além de Conservantes, Acidulantes e Espessantes, RETIRA A GORDURA BOA do côco? Você compra a sua garrafinha ~light~ e acaba com uma enganação nas mãos. Um líquido praticamente estéril, com cheiro de côco, espessado na fábrica e sem as propriedades boas da gordura do côco, que atua tão bem na digestão, acelera o metabolismo e fortalece nosso sistema imunológico. Fica com a gordura do côco e dispensa o bacon, gente.

Vale um mea culpa nessas horas: usei leite de côco light durante anos a fio, acreditando que estava fazendo um negócio da China. Notícia boa: tenho montes de receitas que agora serão devidamente adaptadas e testadas com leite de côco de verdade! <3

Faça um favor a você mesmo: faça essa receita. 

Eu compro o côco no Hortifruti, que vende ele inteiro (pra partir em casa) ou a polpa fresquinha já ralada, sem açúcar. Altamente viciante, a vontade que tenho é de não parar de comer aqueles floquinhos nhom nhom nhom. Acredito que se você não encontrar côco fresco, pode tentar fazer com côco desidratado sem açúcar. Eu deixaria ele hidratar em um pouco de água morna durante 1 hora antes de bater. =)



Leite de côco:

1 xícara de côco fresco ralado
3 xícaras de água quente (não é pra ferver!)

Bata o côco com a água no liquidificador por 3-5 minutos. 
Passe o líquido por uma peneira bem fininha - eu costumo usar um coador de voile, como esse da foto abaixo:


Esse foi comprado no Carioca Zen, aqui no Rio. Gosto muito porque ele tem um elástico com regulagem, o que permite que você deixe ele bem ajustado no copo e possa ir despejando o líquido. Depois, é só apertar bem com as mãos para obter o máximo de leite. 

Não jogue fora o côco que sobrar! Assim como o resíduo do leite de amêndoas faz um pesto maravilhoso (ensinei aqui), dá pra fazer receitas incríveis com o resíduo do leite de côco. Aliás, a próxima receita aqui leva leite de côco e o resíduo. =) 



Homemade Coconut Milk:

1 cup shredded fresh coconut
3 cups hot water 

Blend the coconut with the hot water for about 3-5 minutes. Strainn the remaining coconut with a cheese cloth, pressing it to obtain all the milk. Store in a refrigerator for no more than 3 days.

Do not throw away the remaining coconut. As seen with the almond milk (and my recipe of Pesto), you can create nice recipes with the residue! By the way, our next recipe will use homemade coconut milk and its residue! =)

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dando notícias do lado de cá!


Mais um post no estilo diarinho visual virtual - sobre a mudança (e o quê mais...?). Tanto tempo sem postar me deixa agoniadíssima. Ontem publiquei no instagram um mini pedaço da cozinha daqui de casa. A espera, a poeira e o barulho são terríveis, especialmente quando o projeto deveria ter ficado pronto há mais de um mês. 



É, vocês leram direito. Se não foi boa pro Brasil, essa Copa do Mundo foi ótima pra gente de má-fé deitar e rolar. Muito feio. Muito feio mesmo. As pessoas se programam e as criaturas contam os dias ali, no miudinho (calendário da Copa na mão), e acham de bom tom deixar de comparecer às datas marcadas para medições/reuniões, pra atrasar prazos e ganhar mais dias “úteis”.

Nessas horas não adianta ser advogada. Por mais que a gente possa ajuizar uma ação depois, infelizmente a gente fica à mercê desse tipo de esculhambação, principalmente quando o serviço já foi pago... =( 

(Por um mundo com mais boa-fé, gentileza e sinceridade nas relações. Contratuais ou não. #manifestopelagentileza )

Enquanto tudo não fica lindo e pronto logo, achei que seria bacana compartilhar outros detalhes interessantes da vidinha por aqui. Não sou nenhuma diva do pinterest, mas vá lá, né?

Eu não sei vocês, mas sou super curiosa e adoro ver pedacinhos da casa dos outros, hahaha! A gente acaba se inspirando também, nem que seja com as gambiarras. <3

Tô postando pedacinhos de onde passo boa parte dos meus dias, que nos últimos meses têm sido dedicados a estudar, comer, correr, dormir e tomar conta dos pedreiros.



Sempre marquei meus livros/códigos com marca texto, mas acabei de me render aos tradicionais lápis de cor. <3 Não marcam a página de trás, são baratos e têm muitas opções de cores. #vaiconcurseira

No detalhe, uma mini torre Eiffel, pra motivar os estudos e me lembrar daquele lugar maravilhoso com saudade e gratidão.

Já tive mais dificuldade de me entender com um (único) estilo na moda ou design, mas conversando com um amigo super entendido de decoração ele disse que é justamente a mistura que deixa a gente único.



Consciente disso, me rendi ao meu gosto super eclético e aceitei que sou uma romântica para enxoval e louças. Gosto mesmo é da colcha da vovó, da renda e do crochê. Quero mil xícaras e pratinhos com perfume retrô – aliás, são os que mais aparecem por aqui, não tenho mesmo como negar.



Ei, é ok gostar de coisas retrô e ter quadros super coloridos e com um ar moderno pra quebrar tanto romantismo dentro do quarto. Decidi não pendurar e deixar em cima de uma parte da bancada: achei diferente e fofinho.

Sempre me perguntam sobre esse quadro: ele é uma ilustração da Carol Burgo. Comprei na lojinha dela há tempos e mandei fazer a moldura amarela, bem viva. Não canso de olhar e acho que não vou enjoar dele nunca.

Coisas que me fazem feliz: uma vela muito cheirosa na promoção, um livro incrível (não canso de ler e reler), um globinho de neve que toca música perdido/achado na mudança. <3





É bom quando a gente (se) encontra, né?
Post sem receita, mas com muito amor! 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Como, logo existo: O Pomar Orgânico.

Acho que vou criar uma categoria nova aqui no blog: "como, logo existo". Porque nem só de "homemades" vive esse blog. Sendo uma pessoa super gulosa, eu gosto de comer (bem). Dentro de uma dieta um pouquinho restrita, já foi mais difícil encontrar restaurantes bacanas. 

Aqui no Rio de Janeiro tem tanta opção legal que  eu não sabia nem por onde começar. Já fui em alguns super bacanas (mas sempre esquecia de tirar foto dos pratos). Agora, com o blog, acho que dá pra manter alguns registros. Se vocês tiverem alguma sugestão, me avisem nos comentários! <3



O primeiro escolhido foi o Pomar Orgânico, espaço novo aqui no Rio de Janeiro. Como o foco é a comida (nham!), vou dispensar as apresentações do espaço/sócios. Mas tenho que dizer: o lugar é super bem decorado, um rústico/delicado com toques de cor... o lugar te deixa pra cima.  

Morri de vergonha de tirar fotos - fomos à noite e o restaurante estava um pouquinho cheio, mas lá dentro tem um mercadinho de orgânicos e produtos bacanas - vendem vários itens da Monama, por exemplo. Fofo, chic e simpático, desde a decoração até o atendimento dos garçons.

Fomos em 3, e por motivos de fome alheia, não consegui tirar foto de todos os pratos que foram pedidos... quem tem fome, tem pressa, né? Os preços são salgadinhos, mas considerando o ambiente, localização, ingredientes, apresentação e a proposta do restaurante, acho que está na média. =P

Vamos aos pedidos: 

1. Pães orgânicos e sem glúten +  pastinhas de tomates, azeitonas e castanhas. Dica: se agarre no pão de milho e na pasta de azeitonas.  São os melhores. <3



2. Suco de maracujá com capim limão.  Fiquei com vontade de beber um suco desses por dia para sempre. <3 Dili. Os bebums da mesa pediram uma garrafa de vinho rosé orgânico pra dividir - não lembro o nome, mas acho que devia estar super bom! Não provei pois estava dirigindo (#leiseca #figadoruim).  



3. Fettuccini de pupunha com molho funghi. ai. meu. deus. É assim que pessoas espertas enganam uma alma gorda. Massa de palmito! Achei o prato incrível e o molho saborosíssimo. Ao invés de queijo, uma nuvem de castanha do pará, pra salpicar nos pratos. =) Heaven.



4. Pannacotta de leite de amêndoas, côco e calda de frutas vermelhas. Pra fechar com chave de ouro (e jacar com dignidade). Di-vi-na. 



Amei tudo! 

Pomar Orgânico - Shopping Itanhangá Center

Estrada da Barra, Itanhangá - Rio de Janeiro

Telefone: (21) 2494-6745

terça-feira, 1 de julho de 2014

Como focar no que você precisa.

Eu não sei vocês, mas pra mim, julho é o melhor mês. 

Além de ser inverno e ter os dias mais lindos do ano, Julho é o outro início: são 183 dias pra fechar com chave de ouro o aprendizado desse período chamado 2014.

Se você ainda não conseguiu parar pra se organizar e identificar tuas metas pra 2014, a hora é essa, o dia é hoje: AINDA DÁ TEMPO. 

Acredito que ter uma vida organizada e eliminar da mente e da vida o que te afasta dos teus objetivos, o que não te dá a tranquilidade emocional que você necessita é o primeiro passo pra alcançar as coisas. Minha responsabilidade exige que eu NÃO desvie do que eu quero, do que me faz bem: é um compromisso comigo. 

Isso se chama foco. 

Funciona pra qualquer aspecto da sua vida. Pode ser a dieta, o esporte, a corrida em si (COMO ela me ajuda a entender sobre metas...), um emprego, um relacionamento, o concurso público.

Sempre vai ter um pra dizer que é neurose, egoísmo, loucura ou qualquer outra coisa negativa que quem está de fora não consegue entender. Eu chamo de estabelecer prioridades, abraçar a vida e correr atrás dos meus sonhos.

Eles podem mudar no caminho? Sim, lógico que podem! A gente não nasce imutável: pode curvar, dobrar, adaptar, só não pode quebrar. A gente tem objetivos, tem hobbies, tem momentos E momentos.

Analise tudo o que você faz. Identifique quanto tempo você gasta com todas as tuas atividades. Não falo do tempo físico apenas, hein? Tem que ver o tempo que você passa se questionando sobre aquela escolha, as alegrias e sofrimentos que aquela atividade te proporciona.

Analise com honestidade se aquilo te faz bem, se te aproxima ou te afasta daquele objetivo maior. Seja sincero: é da sua vida que você está tratando. Let it go, let it go...



E no caminho de saber o que você quer e traçar seu plano pra chegar, você faz escolhas: e elas são suas, de mais ninguém. Podem ser compartilhadas? Lógico. Nessa vida, a gente divide amor e também divide a dor. Mas o sentir? O esforço, o suor, as lágrimas? Ah, esses são teus.

Os caminhos e as derrapadas ensinam a gente que por mais que tenha um monte de gente em volta torcendo (ou vaiando secretamente) a tua caminhada, no fim das contas importa é o que VOCÊ faz. A tua atitude, isso sim. Como diria Charles Swindoll, "the only thing we can do is play on the one string we have, and that is our attitude".

Se te dá tranquilidade, felicidade, calma no pensar, então te dá paz. 

Se agarre a isso e vai com tudo.